terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fugere Urbem.... é, seria uma boa hein!

Ah gente, sabe o que está acontecendo? Aliás isso tem sido diário na minha vida...
Acontece que os textos estão vindo em hora errada. Ando pela rua falando sozinho e imaginando textos, mas quando sento na frente do pc, me vejo no msn, orkut e e-mail aberto, um monte de lixo viciante na minha frente, e acabo esquecendo até do blog. Puxa vida... passo o dia inteiro pensando em escrever, mas nunca tenho um papel ou caneta comigo (poderia criar o hábito né? não, acho que não.) e sempre esqueço aquilo que tinha pra escrever.
Quero vir aqui porque uma amiga e ex (eterna) professora de português é minha leitora (gente, que honra né?) e pediu para eu jamais deixar de escrever! Olga, tenha certeza, vou tentar ao máximo escrever sempre! Mas... diferente dos grandes escritores e poetas, que faziam lindos poemas e crônicas nos momentos mais tristes ou singulares de suas vidas, eu não os faço. Sei lá, talvez eu não seja um poeta ou escritor, rsrs.. repararam no "talvez"??
Ah, hoje eu li sobre o arcadismo e o iluminismo, queria buscar a ligação de um com o outro, bastante interessante, já não me recordava dessa época, século 18, neoclassicismo, fugere urbem... puxa vida, acabei relembrando o barroco (anterior), o parnasianismo (os ourives)! O que me tornei né? Antigamente um bom aluno e hoje um leitor de netvasco, orkut, e-mail. Droga, perdi o hábito, tesão ou seja lá o que for, de ler o que lia antigamente. Acho que foi o Harry Potter, rs, ou então a faculdade que satura mesmo! Mas espero voltar a ler e escrever sim, pode deixar Olguinha, não prometo, mas tentarei!
Hoje não dá mesmo para sair nadinha de nada, to um pouco confuso, andando na contra mão, revirando pensamentos, buscando, caminhando, seguindo. . . . .

Bruno kleinlein.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

A verdade é que minha vontade de escrever está a cada dia menor! Aliás a vontade de fazer qualquer coisa! Faculdade já não aguento mais! O que salva são os amigos, estes sim, posso sempre contar, confiar, estarão sempre ao meu lado, e tenho dito! Mas po, até estes, os amigos, estou em falta... mas não é com vocês meu problema tá? Acho que ando ausente, talvez muitos nem percebam isso (seria eu um bom ator?), mas minha vontade de ser social agora não é das grandes, e peço apenas que respeitem isso. Isso passa, é tudo como o vento no deserto, vem avassalador e depois passa! Daqui a pouco o Bruninho, o Kleinlein ou até mesmo o Bruno, voltará a ficar mais social! É questão de tempo!
Bruno você está deprimido? Não gente, não estou. E também não estou triste (é, tenho meus momentos de tristeza sim, mas quem não tem?), ou com síndrome do pânico ou angustiado... NADA DISSO! Apenas quero me curtir um pouco, viver minha vida comigo mesmo um pouquinho.. até mesmo porque não estou sozinho (agora sim toquei num assunto onde pessoas podem discordar), tenho conversado muito com meu Pai, sim, Pai com P maiúsculo, Deus! E Ele tem me respondido e falado diariamente comigo, acho que essa comunhão diária com Ele tem me deixado mais afastado de outras coisas.
Tá errado o resto do mundo, por isso você se afastou? Não idiotas (desculpe-me), nada disso! É só que quando estamos muito maravilhado com algo temos a tendência de deixar as outras de lado temporariamente, né? Uma paixão seria um exemplo fácil disso! É isso.
Convites que não tenho aceitado, telefonemas não retornados ou lugares que não tenho frequentado talvez se expliquem com isso. Este post é só pra que não se preocupem, estou ótimo, apenas ADORANDO ficar sozinho com Papai do céu um pouco. Acho que eu tava precisando.. afinal de contas Ele esperou esse tempo todo, em que eu só lembrava na hora do aperto e só O buscava depois dos amigos, namoradas, bares, shows, etc... agora to dedicando um tempinho a mim mesmo (acreditem, ainda preciso me conhecer - sem trocadilhos), a tentar passar em todas as matérias da faculdade, ao meu trabalho (isso galera, voltei a trabalhar), minha família (putz, sem sombra de dúvidas a coisa mais preciosa que tenho, e tenho vivido isso diariamente), e cuidando do meu coração (este sim um completo idiota) que só se enrosca onde não deve e acaba saindo ferido (rs, não vou chamar de burro, porque a sinceridade e a sensibilidade dele são virtudes que um "burro" não tem), mas tenho que dar uns puxões de orelha nele e ele em mim! 
Ah sim!! Pra galera dos bares e nights! Não tenho frequentado e não tenho parado em "farani" por exemplo, pois não faço mais uso de bebida alcoólica, e convenhamos, não tem graça ficar num complexo de bares sem beber com amigos de copo né? rs...
Ih, então Bruno, vc implicitamente tá me dizendo que sente falta de brindar uma gelada com a rapazeada? Não, pelo contrário, estou adorando não sentir a mínima falta disso! Não lamento o tempo que fiz, pois nessa vida tudo é válido, até erros ou caminhos que não se concluiram, pois  ensinamento, experiência e TESTEMUNHO você pode tirar de cada segundinho vivido.
Acho que é isso, não quero escrever e acabo enrolando escrevendo um monte de bobagens, rs, parece o muro das lamentações, ou um confessionário on line, rs... mas é melhor que deixar um blog desatualizado!
Hoje recebi um monte de telefonemas de amigos(as) e puxa! Como sou querido! Nossa, é muito bom saber disso sabia gente? De verdade, me esforço pra ser o melhor pra vocês, e ainda assim tropeço e faço minhas burradas, mas meus amigos são tão fo*rmidáveis (rs) que dominam a arte de abstrair e relevar! Sou muito grato por isso!

(...)

Galera, é isso, paz de Jesus Cristo a todos vocês, pois queira você ou não, Ele é o único caminho, a verdade e a vida, e ninguém chega aos céus sem crer que foi a morte dele na cruz que nos deu a vida! Graça e paz pra todos vocês, sucesso, saúde, amores, amizades, blogdokleinlein, e tudo mais!
Me despeço com uma crença um tanto quanto inusitada: VASCO TEM CHANCES DE TERMINAR O BRASILEIRÃO NA SUL-AMERICANA! (Elis, tem hífen ou não tem?) . E ainda digo mais.. não tem coisa no mundo mais bonita que a torcida do Vasco em São Januário! Nossa, tem sido lindo!

É isso ae, beijos pra quem é de beijos e abraços pra quem é de abraço!

p  a  z !

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Comércio na Praia: produtos diversificam-se


Foto: Claudinho e sua turma do sucolé.

Nos últimos 20 anos, as praias cariocas ganharam um grande contingente de trabalhadores, que se renova a cada ano e que se soma aos já consagrados no ramo. Andando nas areias de Ipanema, no Rio de Janeiro, é possível observar uma grande variedade de produtos sendo vendidos pelos ambulantes do local, e isso se torna ainda mais curioso quando percebemos produtos que antes não eram vendidos próximo à praia.

Seu Domingos, 58 anos, freqüentador das praias cariocas há 50 anos, diz sentir-se muito satisfeito com essa inovação no ‘comércio praiano’, como ele mesmo define o trabalho dos ambulantes. “Quando eu era criança, não via metade dos vendedores, e para comprar uma água eu esperava muito mais tempo que hoje”. De fato uma verdade. Hoje encontramos uma quantidade de trabalhadores muito grande e o espaço de tempo entre a passagem de um vendedor e outro do mesmo produto é muito curta, a demanda é muito bem atingida. Hoje um banhista como o Seu Domingos não apenas encontra água, cerveja e refrigerante , ou sanduíche natural e coco para comer, a diversidade é tamanha que o freqüentador pode comer de abacaxi a camarão com a mesma facilidade com que encontra um cigarro em tabacaria.

Cadeiras e barracas são oferecidas logo ao chegar nas areias da praia. Tendas com chuveirinho e grande variedade de bebidas e petiscos oferecem o serviço, que varia de R$3 à R$5 o aluguel de cada ítem. O banhista que aluga a cadeira recebe um tratamento diferenciado com serviço de garçom, para conforto de ambas as partes. O pagamento é feito ao final, como em bares e restaurantes.

Paralelo ao comércio fixo, existem os ambulantes que caminham sem parar vendendo seus produtos e manufaturas. Alguns formais, outros irreverentes, como o caso de Jerônimo, artista plástico, 44 anos, na praia há 20. O artista conta que a praia é seu único meio de vida e de sustento, e ali vende telas e pinturas que ele e o irmão fazem em seu ateliê, situado na casa onde mora na Pavuna, subúrbio do Rio de Janeiro. O preço varia de R$ 30 a R$ 200. Sua irreverência e simpatia atraem compradores e curiosos, mas o público alvo principal são os turistas, que ficam encantados com os idiomas com que procura expressar-se e se fazer entender. Jerônimo “arranha” o inglês, francês, italiano e espanhol, procura sempre passar a boa imagem da praia e da cidade para os de fora, ensinando a nossa língua e contando histórias e experiências de vida, mas fica triste em ouvir dos turistas a fama de exploradores e desonestos dos ambulantes, que ele nega com veemência. Pai de três filhos, todos estudando, nos conta que reformou a casa apenas com o dinheiro que ganha nas areias de Ipanema e Copacabana, viajou o Brasil todo e sonha em conhecer a Itália.

Figuras como essa são encontradas a cada minuto em pouco tempo de permanência, como o Sr. Severino do café, que vende um delicioso chocolate quente há 10 anos, ou o vendedor de abacaxi, famoso por assustar os frequentadores com o grito “ABACAXI” no ouvido de quem anda distraído, e acaba sempre conseguindo bons sorrisos, além das vendas. Sua fama é grande até na rede de relacionamentos Orkut, na Internet, onde há diferentes comunidades em sua homenagem, e recentemente fez cena na novela global Paraíso Tropical.

 A fama tem andado lado a lado dos comerciantes, e o melhor exemplo disso, sem sombra de dúvidas, é do vendedor Luis Cláudio, dono de uma simpatia única e uma irreverência grandiosa, o Claudinho do Sucolé, como é conhecido por todos nas areias de Ipanema. Dono de uma minifábrica, situada em sua residência, Claudinho possui uma equipe de vendedores espalhada nas areias das praias cariocas. Ele conta que o sucesso veio com muito suor e dedicação, além do carinho com o que faz e com sua clientela. As receitas são todas de sua autoria, e os sacolés são todos feitos da própria fruta, garantindo a qualidade que é referência em qualquer praia do rio de janeiro. Sua fama se expandiu pelo Brasil com a participação nos programas “Mais Você e Programa do Jô”, da Rede Globo, Programa “Happy Hour” da apresentadora Astrid Fontenelle, entre outros. O povo pôde conhecer suas músicas e a alegria contagiante que faz dessa figura o comerciante mais conhecido nas areias do Rio, com homenagens também no Orkut e um site pessoal (www.sucoledoclaudinho.com.br), onde divulga o trabalho e busca parcerias.

A mudança de perfil do comércio na praia não pára por ai. Tatuagens de henna, açaí com granola, empadas, brinquedos, roupas, acessórios, óculos escuros, especiarias árabes, artesanatos, pinturas e drinques são só alguns exemplos das muitas coisas diferentes e até mesmo exóticas que podem ser vistas com frequência e naturalidade, personagens são criados e fantasias caminham fazendo seus números e apresentações. A concorrência aumenta a cada dia, cooperativas são criadas e equipes selecionadas para revenda, uma organização respeitada pela maioria dos vendedores. “ A cooperativa ajudou muito e o nosso trabalho passou a ser mais respeitado. Com o uniforme passamos a ter credibilidade com o freguês”, diz Estevam, vendedor de mate, que pega o metrô todos os dias na estação de Colégio, onde mora com mais dois filhos.


Por: Bruno Kleinlein.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O tempo em distintos modos de ver



FOTO: PERSISTENCIA DA MEMÓRIA, SALVADOR DALÌ.

Algumas palavras que me vieram agora na cabeça nem sei mesmo o porquê.

A população vive em função do tempo. Seja ele cronológico, psicológico, biológico e por ai vão diversas vertentes desse enigma que envolve a vida e a controla.
Desde o nascimento até a morte, a vida se prende e se desenvolve tomando o tempo como marco e controle das ações em geral, ou seja, horas são marcadas para reuniões, atividades culturais, médicos, etc. Como se não bastasse isso, estes encontros são diretamente ligados a um controle temporal, para que não haja confusao ou problema algum. Assim caminha a humanidade e a vida social.
O tempo cronológico, ou melhor, o relógio deixou de ser um objeto simples de controle das horas para ser um grande responsável por doenças oriundas do stress e preocupações que se acumulam em virtude da falta de tempo das pessoas. Falta de tempo essa que pode ser explicada com o  aumento das atividades sociais e uma aglomeração de afazeres em um espaço temporal que não se estende muito, pois é controlado pela natureza com os dias e as noites.
Não vou me prender só ao tempo que dita o dia-a-dia social, vou lembrar aqui também do tempo quer marca fatos importantes, datas preciosas, momentos únicos, e por ai vai sendo explorada e exercida a memória, que é um fator, senão o mais importante, para entender como as pessoas são e estão cada vez mais ligadas ao passado. Caminham no presente buscando ajuda no pretérito de si ou mesmo de outros para construir um futuro previsível.
O tempo é uma incógnita questionável, pois ele está sempre presente, mas ao mesmo tempo é algo que passa e não volta mais, deixando apenas a lembrança e a saudade. É isso mesmo, a verdade é que ele é algo finito visto de uma forma e infinito que se renova a cada instante visto de outra.
Bruno Kleinlein.

Rs, nem sei pq escrevi isso, mas coloquei um Charlie Brown Jr das antigas aqui e resolvi falar essa meia dúzia de coisas. Não quero nem ver a cara da Elis lendo isso aqui... rs.