segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O tempo em distintos modos de ver



FOTO: PERSISTENCIA DA MEMÓRIA, SALVADOR DALÌ.

Algumas palavras que me vieram agora na cabeça nem sei mesmo o porquê.

A população vive em função do tempo. Seja ele cronológico, psicológico, biológico e por ai vão diversas vertentes desse enigma que envolve a vida e a controla.
Desde o nascimento até a morte, a vida se prende e se desenvolve tomando o tempo como marco e controle das ações em geral, ou seja, horas são marcadas para reuniões, atividades culturais, médicos, etc. Como se não bastasse isso, estes encontros são diretamente ligados a um controle temporal, para que não haja confusao ou problema algum. Assim caminha a humanidade e a vida social.
O tempo cronológico, ou melhor, o relógio deixou de ser um objeto simples de controle das horas para ser um grande responsável por doenças oriundas do stress e preocupações que se acumulam em virtude da falta de tempo das pessoas. Falta de tempo essa que pode ser explicada com o  aumento das atividades sociais e uma aglomeração de afazeres em um espaço temporal que não se estende muito, pois é controlado pela natureza com os dias e as noites.
Não vou me prender só ao tempo que dita o dia-a-dia social, vou lembrar aqui também do tempo quer marca fatos importantes, datas preciosas, momentos únicos, e por ai vai sendo explorada e exercida a memória, que é um fator, senão o mais importante, para entender como as pessoas são e estão cada vez mais ligadas ao passado. Caminham no presente buscando ajuda no pretérito de si ou mesmo de outros para construir um futuro previsível.
O tempo é uma incógnita questionável, pois ele está sempre presente, mas ao mesmo tempo é algo que passa e não volta mais, deixando apenas a lembrança e a saudade. É isso mesmo, a verdade é que ele é algo finito visto de uma forma e infinito que se renova a cada instante visto de outra.
Bruno Kleinlein.

Rs, nem sei pq escrevi isso, mas coloquei um Charlie Brown Jr das antigas aqui e resolvi falar essa meia dúzia de coisas. Não quero nem ver a cara da Elis lendo isso aqui... rs. 

2 comentários:

Lis disse...

É... vai entender...

Unknown disse...

o tempo e mais uma arma do capitalismo nos controla...
"o tempo não para, não para não, não para"